GTA San Andreas (Modo Noob Game): Família, Sempre.


Episódio 1: Olhando Sem Medo

Confira o que é modo noob game aqui.

 Confira o contexto introdutório de GTA SA aqui.

Observações a ressaltar, antes de tudo:

1 - Essa narração contém palavrões e linguagem de teor sexual. Recomenda-se ter mais de catorze anos para lê-la.

2 - esse trabalho é uma semifanfic que mescla a real história do jogo a pequenas cenas criadas pelo Classicando, então, tenha em mente que a parte colorida é fake quanto aos criadores, e original quanto a narração, além de que algumas deduções de pensamento não portam absoluta certeza da exitência, por ser algo inalcansável até o presente momento;

3 - os termos "negro", "preto" e demais sinônimos serão abordados aqui com frequência, visto que a maior parte dos personagens são realmente afrodescendentes. O uso desses vocábulos não são de tom perjorativo, mas de banal utilização direta, por ressaltar os pensamentos dos reais negros da quebrada, e indireta, por utilizar esses termos como realmente são - aspecto normal dos personagens;

4 - Tenha ciência de que há bastantes palavrões e algumas situações machistas, perante a objetificação das meretrizes, xonofóbicas, quanto aos mexicanos, e até homóbica em outros casos, visto que esse contexto era comum quando o jogo foi lançado, e talvez ainda seja no meio gângster (eu não posso afirmar, nem negar). O Classicando NÃO COMPACTUA com essa linha de pensamento;

5 - As narrrações podem soar estranhas para quem lê, se essa pessoa não se desapegar da conduta desprovida de emoção que conhece da skin do protagonista. Muitos não têm o curto contato aos sentimentos de CJ nas cutscenes, pois pulam logo para a liberdade de movimento, usando as possibilidades do jogo para realizar barbaridades disponiveis segundo suas próprias regras, o que desacostuma o condutor do Carl a vê-lo como um ser portador de emoções e afeto;

6 - Optei por trabalhar com takes próprias da minha jogatina, que auxiliam na imersão à narração; todavia, a qualidade e limunisidade de algumas imagens pode vir a ser um empecilho que, atualmente, não sei resolver.

Boa leitura!


Visão Rockstar

Adeus a...

“Aeorporto Internacional Francis, Liberty City, 1992.”.



   Com um emblemático look constituído por calça jeans e camiseta branca, Carl Johnson retorna às suas origens, após cinco anos distante de tudo, devido ao sentimento de culpa e remorso pela perda do irmão caçula, Brian.

  Ele recebera um telefonema do líder da gangue Grove Street Families, seu irmão mais velho, Sweet, informando-lhe que sua mãe Beverly falecera recentemente num tiroteio, o que fez o negro decidir voltar para casa, em Los Santos, e reconquistar o respeito dos manos Grove, dos amigos de infância e da família de sangue.

  Nesse mesmo contexto, o oficial Pendelbury foi assassinado pelos membros da C.R.A.S.H (Comunnity Resources Against Street Hoodlums - Recursos de Comunidade Contra Gangues de Rua), um grupo de policiais anti-gangues que resouveu calá-lo antes que ele expusesse a corrupção desta.

Nem mesmo esquenta o assento do taxi com sua bunda recém-chegada da Costa Leste, CJ é abordado pelo oficial Frank Tenpenny, seu colega Eddie Pulaski e uma espécie de estagiário/puta que eles usam como limpa-bosta deles. Os três pertencem à C.R.A.S.H, e deixam claro que, ou o preto trabalha para eles, ou será acusado e condenado pelo assassinato do oficial Pendelbury. Eles, por serem os responsáveis pela execução, portam significativas provas que podem levar o protagonista a apodrecer no xilindró.



   Agora, com quase nehuma nota no bolso (pois o Tenpenny roubou, acusando ser dinheiro de droga - algo que CJ abomina), e sem sua bagagem (abandonada no táxi), Carl é deixado pela C.R.A.S.H num corredor qualquer de Los Santos.

   Correção: num corredor qualquer dentro do território dos Rollin Heights Ballas, rivais impiedosos da Grove Street Families, que não darão a mínima para quanto tempo CJ ficou sem se vestir de verde.


Visão Classicando



  Parado por alguns instantes, sentindo o sol da manhã tocar-lhe os ombros desnudos, CJ se pergunta se ao menos chegará vivo ao seu bairro, agora que se encontra ali, sem mesmo poder informar a alguém que havia chegado, já que o telefone resolveu sumir com a porra da área.  

   Para sua sorte, bem na sua frente, alguém deixou uma bicicleta BMX branca, que, se Carl ainda se lembra de como ganhar um racha, com certeza será suficiente para fazer os canalhas da Temple comerem poeira, bem como qualquer zé ruela que se meter em sua frente.

  Depois de algumas boas, embora cansativas  pedaladas (o que  fez CJ insultar a si mesmo), enfim...

  “Grove Street, minha casa”.

   Ou ao menos CJ quer que volte a ser, já que foi um cagão infeliz incapaz de solicitar auxílio quando viu seu irmão caçula engolir fumaça até a morte. Nem ao menos foi no seu funeral. E agora terá de encarar o rancor e desgosto do líder da Grove, sem saber a real opinião da irmã mais nova, Kendl, e de seus parças da meninice, Ryder e Big Smoke.

  Bom, colado no acento da bicicleta branquela, ruminando o passado feito um frouxo, se perguntando o que o bunda mole do Sweet dirá, é que ele jamais resolverá nada. Se CJ cumprirá o que prometera para si mesmo (recuperar seu respeito e virar homem), o primeiro passo é adentrando em sua antiga casa.

  Após guardar a Branquela na garagem dos Johnson, Carl, após cinco anos recuando feito mariquinha, respira fundo e mergulha na sua infância.



Episódio 2 aqui.

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